quinta-feira, 10 de março de 2011

Regras para uso de animais na ciência vão ser mais rígidas em Portugal
       Portugal está a ultimar a alteração a uma directiva europeia para impor maior rigidez a nível nacional no uso  de animais para fins experimentais, revelou hoje o Ministério da Agricultura, em véspera do Dia Mundial do Animal de Laboratório.

            A nova legislação vem "limitar a utilização de certos animais como os primatas não humanos … e fomentar a criação de comités de ética locais e nacionais para reforçar os controlos nesta área".

            Alguns investigadores e opositores ao uso de animais em experiências pedem a fiscalização aos locais de criação de animais para fins experimentais e às práticas dos cientistas em Portugal.

            A DGV faz a avaliação das condições de alojamento e de maneio dos animais nos centros de criação de animais para experiências científicas, verificando se o modelo experimental proposto respeita o princípio legal dos "3R's (Reduction, Refinement e Replacement) - redução do uso de animais em experiência, melhoramento das práticas e substituição dos animais por outras alternativas) para reduzir o "eventual sofrimento dos animais".

            Constança Carvalho, da plataforma de oposição ao futuro Biotério da Azambuja, defendeu que a falta de fiscalização leva a que, por vezes, experiências em que existem alternativas ao uso de animais continuem a ser feitas com recurso a animais, sobretudo em experiências básicas que não se destinam a comprovar hipóteses colocadas pelos cientistas.

            O Ministério da Agricultura revela que, em 2008, foram usados mais de 50 mil animais em experiências, cuja utilização foi autorizada pela DGV.

           Este projecto de alteração da legislação comunitária tem como objectivo a protecção dos animais utilizados para fins científicos e é bom que cada vez mais as medidas sejam bastante rigorosas, que se utilize o mínimo de animais nas experiências e que quando tem de ser utilizados sejam utilizados de forma a respeitar todas as regras que seja infringida a mínima dor possível.
Fonte: http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/regras-para-uso-de-animais-na-ciencia-vao-ser-mais-rigidas-em-portugal_1433754

quarta-feira, 2 de março de 2011

Tubarões fazem "mapa mental" para se movimentarem



Algumas espécies de tubarões fazem "mapas mentais" do local onde costumam nadar, o que lhes permite decorar "caminhos" num raio de 50Km.
Segundo um artigo da BBC, cientistas norte-americanos estudaram o comportamento de tubarões tigre através de transmissores sonoros e descobriram que eles conseguem memorizar as rotas, o que os faz andar de local para local de forma muito precisa.
Os investigadores revelaram no Journal of Animal Ecology que os tubarões tigre têm a capacidade de memorizar mapas de locais chave em que eles gostam de se movimentar. Os cientistas defendem também que estes animais conseguem navegar, possivelmente usando o campo magnético da Terra.

in diário de notícias
Macacos lavam-se com urina

Agora investigadores norte-americanos publicaram no American Journal of Primatology que novos estudos mostram que o cérebro das fêmeas reagem sexualmente quando lhes cheira a urina de machos adultos.
Segundo a BBC, várias hipóteses têm sido levantadas para explicar este comportamento, mas eram sempre inconclusivas. Agora surge mais esta que vai continuar a ser testada.
O macaco capuchinho tem um hábito que pode parecer algo estranho. O animal urina nas mãos para depois esfregar o corpo todo.
                   
                                                                                                                                   in diário de notícias